sexta-feira, 5 de março de 2021

ORAÇÃO DO RECOMEÇO

🌻Oh! Deus, me impeça de mais uma vez fechar as portas para o novo que quer entrar em minha vida. 🌻Dai-me esperança e confiança de que existe um horizonte à minha espera e que só depende de mim mesma começar a caminhar. 🌻Quero cada vez mais buscar a verdade no meu sentimento, ouvir a voz do coração. 🌻Guia meus passos, Senhor. Mostra-me o caminho a seguir. 🌻Quero deixar para trás meus fardos, minhas culpas e caminhar leve e livre pela Terra, 🌻agradecido a tudo e a todos, apreciando o caminho, plantando flores nos jardins da vida, 🌻amando o máximo que me for possível, sendo puro de alma e coração. 🌻Que eu possa atrair as pessoas certas para minha vida, os acontecimentos corretos e que possa me livrar do apego, do medo, do arrependimento e da tristeza.

PODE SER QUE...

Pode ser que um dia deixemos de nos falar... Mas, enquanto houver amizade, Faremos as pazes de novo. Pode ser que um dia o tempo passe... Mas, se a amizade permanecer, Um de outro se há-de lembrar. Pode ser que um dia nos afastemos... Mas, se formos amigos de verdade, A amizade nos reaproximará. Pode ser que um dia não mais existamos... Mas, se ainda sobrar amizade, Nasceremos de novo, um para o outro. Pode ser que um dia tudo acabe... Mas, com a amizade construiremos tudo novamente, Cada vez de forma diferente. Sendo único e inesquecível cada momento Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre. Há duas formas para viver a sua vida: Uma é acreditar que não existe milagre. A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre. Albert Einstein

quinta-feira, 4 de março de 2021

AMANHÃ ENVELHEÇO...

Amanhã envelheço. Hoje ainda é cedo. Estou indo lá fora viver e sugar da vida o que eu puder. Quero descer até colar a minha cara no chão, rolar na grama verdinha do quintal da vida. Da pele até o osso desejo viver com tudo que sou, em cada vão momento. Mergulhar em todos os rios que em meu caminho houver. Saltar de para-quedas e não parar quando as quedas forem maiores do que a minha coragem. Beijar sempre como se fosse a primeira vez, e me despedir sempre como se fosse a última. Vou gastar minhas risadas, todas, até que não me sobre nada. Rir até doer a barriga e me encurvar. Não me poupar de abraços, laços, e amassos. Nem de amores, nem de sabores. Quero a razão me pedindo pra parar de ser tão maluca, tão radical. Sambar na cara do medo e do sossego. Serei o samba, o sândalo, as sandálias gastas na melhor festa da cidade. Comer doce quando quiser comer, brincar quando quiser brincar. Comer brincando, brincar de comer como quando fazia aos 7 anos de idade. Serei a senhorinha mais infantil que já se viu. Com fé na vida e o mesmo olhar de deslumbramento de todas as primeiras vezes. Meu olhar guardará sempre o susto da surpresa, como se eu nunca soubesse a respeito de nenhum espetáculo da vida, ainda que saiba. Quero gastar a vida como gastei meus sapatos mais amados, meus brinquedos mais adorados. Amando-a tanto e por ela sendo tão amada a tal ponto de sermos como o suéter velho do armário, acabadinho, mas tão querido que do corpo nunca sai. Sentirei cada dor com cada parte do corpo e cada amor com toda célula. Quero ser útero do amor, quantas vezes ele quiser. Permiti-lo renascer, sem medo, quantas vezes assim o quiser. Quero ser uma velhinha de cabelos brancos e páginas escritas, contando tudo sobre o que vivi e senti arder. Sem pesar, sem histórias que não aconteceram, com ausência de loucuras que eu não fiz. Hoje sou serenata para amanhã ser silêncio sem sofrimento. Não vou me arrepender de não ter vivido, sentido, sofrido e chorado. Porque quando as rugas chegarem, quando a aridez das pálpebras incomodarem meus olhos, meu coração estará satisfeito e calmo, por ter amado tanto enquanto eu pude, e ter sentido a dor até rasgar as entranhas quando foi preciso. Minhas pernas estarão bambas e meus joelhos estarão frágeis, mas meu sorriso gasto vai entregar o quanto elas já saltaram das mais altas nuvens e escalaram montanhas de sonhos. Quero ser gasta e gastar a vida. E sorver cada detalhe que a mim ela oferecer. Ter a minha história mais tatuada que meu corpo, sem nenhum pedaço de pele que não tenha as marcas das histórias que vieram, foram e virão. Quero conhecer cada pedaço do meu céu, e mesmo assim, reparar que todos os dias há mais algum detalhe para conhecer. Me permitir o novo e receber o último suspiro como se fosse o primeiro. Amanhã envelheço. Hoje ainda é cedo demais. E se o tempo for mesmo tão veloz, ainda posso correr atrás. Camila Heloisa

TUDO PASSA...

Tudo passa... Todas as coisas na Terra passam. Os dias de dificuldade passarão... Passarão, também, os dias de amargura e solidão. As dores e as lágrimas passarão. As frustrações que nos fazem chorar... Um dia passarão. A saudade do ser querido que está longe, passará. Os dias de tristeza... Dias de felicidade... São lições necessárias que, na Terra, passam, deixando no espírito imortal as experiências acumuladas. Se, hoje, para nós, é um desses dias, repleto de amargura, paremos um instante. Elevemos o pensamento ao Alto e busquemos a voz suave da Mãe amorosa, a nos dizer carinhosamente: 'isto também passará' E guardemos a certeza pelas próprias dificuldades já superadas que não há mal que dure para sempre, semelhante a enorme embarcação que, às vezes, parece que vai soçobrar diante das turbulências de gigantescas ondas. Mas isso também passará porque Jesus está no leme dessa Nau e segue com o olhar sereno de quem guarda a certeza de que a agitação faz parte do roteiro evolutivo da Humanidade e que um dia também passará. Ele sabe que a Terra chegará a porto seguro porque essa é a sua destinação. Assim, façamos a nossa parte o melhor que pudermos, sem esmorecimento e confiemos em Deus, aproveitando cada segundo, cada minuto que, por certo, também passará. Tudo passa... exceto Deus. Deus é o suficiente! Chico Xavier

segunda-feira, 1 de março de 2021

Deus nos deu dois ouvidos e apenas uma boca. Fale menos e ouça mais!

Por Danielle Luppi -24 de fevereiro de 2021 Deus nos deu dois ouvidos e apenas uma boca. Fale menos e ouça mais! Sabe aquela pessoa que sempre fala de seu cônjuge? Aquela pessoa que reclama sempre do (a) seu (sua) parceiro (a)? Então, temos que cuidar para não sermos essa pessoa pois isso destruiria qualquer casamento. Como falamos do nosso cônjuge é tão importante quanto a forma como falamos com o nosso cônjuge. E infelizmente muitas pessoas não percebem isso. Se você está sempre reclamando do seu cônjuge para as outras pessoas, eu te aconselharia a parar e orar. Nossa relação com o nosso cônjuge não deve ser aberta a todos ao nosso redor. Deus não quer que você saia por aí falando que o seu cônjuge não fez isso, ou aquilo. É pecado você difamar o seu (sua) esposo (a) e com certeza essa não é a vontade de Deus para o seu relacionamento. Eu entendo que passamos por muitos desafios e encontramos muitos obstáculos em nosso caminho. Também entendo que o nosso cônjuge muitas vezes nos chateia, machuca e nem mesmo pede perdão. Também sei que muitas vezes ele (ela) não alcançou as nossas expectativas e nos frustramos diariamente. Mas eu também sei que isso não nos dá o direito de difamar, “falar mal” da pessoa que nós escolhemos para passar o resto da vida. Essa foi uma escolha sua, minha. Nós sabíamos os defeitos do nosso cônjuge antes de dizer “sim” no altar. Sabíamos também que ele (a) é pecador (a) assim como você e eu. Eu entendo que as vezes queremos, ou até precisamos conversar sobre algum problema que estamos enfrentando dentro do nosso casamento. Algumas vezes precisamos simplesmente conversar com alguém que não seja o nosso cônjuge. Mas eu sugiro e encorajo que você escolha uma pessoa para fazer isso. Uma pessoa! Pode ser um amigo, um familiar ou o pastor da sua igreja. Busque ajuda sim mas não saia por aí contando para todos os problemas que você tem dentro do seu casamento e muito menos fale mal do seu cônjuge. Deus quer que você ame o (a) seu (sua) esposo (a). Nosso Paid p Céu quer que você perdoe e aprenda a viver com uma pessoa pecadora, que vai errar e falhar muitas, mas muitas vezes ao decorrer da história de vocês dois. Se você tem problemas com seu cônjuge, converse com seu cônjuge sobre isso. Se você está chateada (o) com alguma coisa que ele (ela) fez, ou talvez não fez, fale com ele (a). Já ouviram um ditado que diz “roupa suja se lava em casa”? Eu super concordo com isso e acredito que essa também seja a vontade do nosso Senhor. Não de brecha para o inimigo entrar no seu casamento e destruir tudo, não deixe o inimigo tomar o seu coração e fechar os seus olhos. Deixe que Deus tenha o controle da sua vida e da sua relação conjugal. Deus nos criou com dois ouvidos e apenas uma boca. Então ouça mais, ouça de verdade e fale menos.
Ouça o que o seu cônjuge tem para dizer, o porque ele (a) age de alguma forma que te magoa tanto e juntos, e talvez com a ajuda de uma terceira pessoa como um pastor, terapeuta ou amigo, juntos vocês tentem resolver as coisas entre vocês e superar mais um de muitos problemas e obstáculos que terão que enfrentar durante toda uma vida. CONFIE EM DEUS E E DEIXE QUE ELE TE AJUDE E TE GUIE TODOS OS DIAS. Cuide com o que você fala, para quem você fala e como você fala pois isso pode ser um fator importante na união ou separação de duas pessoas que se amam.

Procura-se pessoas altamente sensíveis

O cheiro do pão entrando pela janela invade a sala. Quente, na chapa, com manteiga. Certamente faz companhia ao café que foi denunciado pelo aroma intenso. Moído na hora, faz toda diferença. Ouvi o barulho do moedor. Admiro o timing do vizinho, que escolheu a boa hora pra preparar o café da tarde, a chegada do temporal. Aquela brisa soprando a roupa no varal e roçando no rosto só pode ser aviso de chuva. Ainda bem, quem sabe assim o suor para de escorrer pelas costas e marcar a camiseta, no formato da cadeira do home office. Ao menos o sol já se escondeu, a reunião terminou, a criança conseguiu tirar a soneca da tarde e eu posso imitar o vizinho no cardápio do café.
Todos esses acontecimentos que precisaram de um parágrafo cabem num instante. A vida é rica de estímulos, a questão é quantos deles somos capazes de capturar. Já me perguntaram de onde vem meus textos, e a maioria vem desse instante no qual tudo em mim é poro. Fayga Ostrower, artista nascida na Polônia e uma vida inteira no Brasil, afirmava que ser sensível é elemento básico do processo criativo. O mundo nos afeta o tempo todo e assim o sentimos, mesmo que de forma inconsciente. Mas percebê-lo são outros quinhentos. E aí está o ponto: nossa criatividade se alimenta do que capturamos conscientemente, como cheiro do pão invadindo a janela. De quantas camadas é feita a realidade? E quantas somos capazes de perceber? Há quem saiba ler o tempo nas nuvens e o horário pela posição do sol. Quem reconheça a direção nas estrelas e a estação do ano nas árvores. Gente assim não olha a vida por cima, sente e compreende ela por dentro. E daí, faz música, texto, poesia, arte, conteúdo. Cria. Acredite, tem pessoas altamente sensíveis por aí. Uma a cada quatro, ou 20% da população, pra ser exato. O conceito existe mesmo e com direito a uma sigla: PAS – Pessoas Altamente Sensíveis. Ser altamente sensível não é um transtorno ou doença é uma condição. É ter consciência muito maior de todos os detalhes em seu entorno. Uma percepção aguçada para cada estímulo externo. São pessoas mais empáticas, intuitivas, criativas e cuidadosas. Parece muito bom, né? Da até vontade ser um PAS. Todavia, segundo a psicóloga, escritora e criadora do termo, Elaine Aron, quem é altamente sensível não se sente tão bem assim em ser. É que sensibilidade tá ainda longe de ser um atributo bem visto e aceito, num mundo cão que tem pressa. Não sinta demais, não temos tempo pra isso. Somos a sociedade do não reparei. Viu aquilo ali? Não, não reparei. Mas parece que temos tempo de sobra para ficar parados em frente a uma tela em branco ou numa sessão interminável de geração de ideias, porque precisamos inovar. Queremos ter boas ideias, mas não queremos saber de onde elas vem. Acontece que criatividade não entra pela janela como o cheiro do café no meio da tarde. Pensando bem, entra sim, entretanto, é preciso abrir os poros. É preciso ser sensível, pelo menos um pouco mais. Tiago Belotte é fundador e curador de conhecimento no CoolHow – laboratório de educação corporativa que auxilia pessoas e negócios a se conectarem com as novas habilidades da Nova Economia. É também professor de pesquisa e análise de tendências na PUC Minas e no Uni-BH. Seu Instagram é @tiago_belotte. Escreve nesta coluna semanalmente, aos sábados.