quinta-feira, 1 de julho de 2010

A NAU DA ESTRELA VERMELHA...

Ao primeiro dia do mês de janeiro do ano de dois mil e três aportava em terras brasilianas a nau denominada ESTRELA VERMELHA, capitaneada por Dom Luiz Ignácio LULA da Silva, eleito que foi pelos tupiniquins que ali habitavam, em maciça votação, derrotando outros tantos candidatos que, também, gostariam de navegar pelos lindos mares brasilianos, onde, segundo rezava a lenda, correriam “rios de leite, onde a fartura seria imensa, onde seria o centro geográfico da terra, enfim, um “paraíso”,
Pessoas morreram e mataram tentando capitanear esta nau, não todas com o mesmo nome. Havia a nau dos TUCANOS, a nau dos VERMELHOS, a nau dos VERDES, mas a vencedora foi a NAU DA ESTRELA VERMELHA. Os habitantes daquela terra longínqua comemoravam a vitória de DOM LULA, mais conhecido em sua terra natal como NOVE DEDOS, homem de estatura mediana, que viera das partes baixas da sociedade, pessoa simples, de pouca leitura, de fala grossa e rouca, que pouco, ou quase nada sabia das terra BRASILIANAS, mas que seria assessorado por outros conterrâneos seus e que por este motivo transmitia segurança ao povo tupiniquim, mask sabiam eles que DOM LULA sempre fora um oportunista, que de trablhar verdadeiramente pouco sabia, mesmo que em seus inúmeros discursos bradava ser ele um trabalhador, um homem do povo, mas que sempre se fartou de mordomias custeadas por estes trabalhadores; mal sabiam eles que foram eles próprios quem custearam toda a campanha de NOVE DEDOS para se tornar o capitão da NAU DA ESTRELA VERMELHA. Pobres trabalhadores tupiniquins, iludidos por NOVE DEDOS e todo seus acéclas.
Ah! Mal sabiam eles o que lhes esperava.
A terra Brasilis já havia sido descoberta há mais ou menos quinhentos anos antes, por seu antepassado fictício PEDRO ALVAREZ CABRAL, que viera de terras portuguesas, no longe continente europeu, chamado de TERRAS ANTIGAS, mas DOM LULA, que começara de forma mansa e lasciva seu reinado por estas terras, após algum tempo, começou à agir de forma tão prepotente e descontrolada, que, a cada dia mais, só demonstrava e vociferava a todos que era ele o criador deste país, era ele o inventor e descobridor destas terras e não o antepassado fictício, alçando voos cadas vez mais altos (sempre às custas do dinheiro do povo tupiniquim), metendo-se até em assuntos de outras terras, como se ele tivesse conhecimento para isso, como se fosse ele um lider nato, pobre NOVE DEDOS. O bom de tudo isso é que, algumas de suas incurssões por outras terras deram em nada, mesmo quie a imprensa local terntasse florear, todos sabem que não deu em nada.
Aos mais intelectualizados diria que se parece, cada vez mais, um mini ditador, um aspirante a imperador destas terras, sentindo-se dono de tudo e de todos, mesmo que seu reinado esteja chegando ao fim; mas antes de partir para seu exílio, DOM LULA deseja fazer seu sucessor (a), quer a marca da NAU ESTRELA VERMELHA ainda rondando estas terras, não querem, de forma alguma, largar as tetas dos rios de leite e mel, não querem deixar de cuidar e usufruir da fartura que por aqui é imensa, onde as facilidades de se conseguir riquezas é tão grande que chega a se tornar enfadonha, chega a ser, não poucas vezes, motivos de piadas e brincadeiras feitas pelos habitantes da terra brasilis, que, por inúmeros motivos, tornaram-se torpos, inertes, dando a impressão que desistiram de lutar contra os sangue-sugas que se alimentam há anos de seu sangue, de seu sofrimento e de seu suor laborioso.
Ah! Povo tupiniquim, que prefere virar de costas a gritar por seus direitos!
Ah! Povo dono destas terras que sentem-se inferiores e perderam a coragem, que algum dia a tiveram, de lutar por seus direitos e por sua terra querida, posto que são eles os verdadeiros donos desta terra de infinitas riquezas, mas que, ao que parece, preferem ficar vidrados em suas telas de televisão de LCDS, comprados em confortáveis carnês de infinitos parcelamentos, vendo jogos de futebol, novelas, jornais vendidos, que só publicam e passam matérias de acordo com seus próprios interesses, do que lutar bravamente por sua terra.
 Ah! Povo tupiniquim, abram seus olhos, levantem suas vozes contra o comandante e comandados da NAU DA ESTRELA VERMELHA, revoltem-se e busquem por justiça, olhem para seu passado de lutas e lembrem-se daqueles que perderam suas vidas nestas lutas. Não se impressionem por carinhas renovadas (reformadas), por rostos que há pouco tempo não tinham a capacidade de um só sorriso e que hoje distribuem sorrisos e piadinhas como se fosse a pessoa mais popular do mundo.
Hoje a NAU DA ESTRELA VERMELHA, comandada pelo capitão DOM LULA, O NOVE DEDOS, está de partida, já começa a levantar suas âncoras, deixem que eles partam e que não deixem saudades, deixem que partam pensando que foram eles que “inventaram” a terra brasilis, deixem que partam!
Proclamam aos quatro ventos que fizeram inúmeras, incontáveis obras, mas que são, no mínimo, a obrigação daqueles que se propõem a serem dirigentes; bradam aos quatro ventos terem feitos inúmeros em seus currículos, mas fazer bonito com o dinheiro dos outros é fácil, mas na verdade fizeram o mínimo de suas obrigações.
Na terra brasilis, os tupiniquins que habitam terras distantes, terras sofridas, pontos ermos sofrem como sempre sofreram, esquecidos, enganados, comprados com “espelhinhos” de pouco brilho, comprados com dinheiro do próprio povo, mas que são usados, os “espelhinhos”, para enganá-los e deixá-los, momentaneamente, “satisfeitos” com o brilho falso de seus “presentes”.
Ah! Povo tupiniquim abram seus olhos, analisem suas vidas. Deixem que a NAU DA ESTRELA VERMELHA parta, e que não deixem saudades (boas, pelo menos), deixem que eles partam e que levem todas as suas crias e que uma nova TERRA BRASILIS seja refeita, seja reconstruída por pessoas mais empenhadas e verdadeiramente comprometidas com o povo, e não com os conluios políticos tão marcantes em nossa história, abandonem velho hábitos de reeleger políticos profissionais que nada sabem fazem além de serem políticos, que se alimentam dos rios de leite e mel, que fartam das terras da fartura, que sem sentem donos do centro geográfico do mundo, alguns até sentem-se o centro universo, acima da lei dos homens e de Deus. Deixem! Deixem que partam e que não mais retornem.
Vocês tem muito mais força do que possam supor. Gritem, vociferem, revoltem-se, percam a vergonha de se sentirem fortes, sejam verdadeiros TUPINIQUINS, DONOS DA TERRA BRASILIS, PATRÕES DESTES QUE SE SENTEM NOSSOS PATRÕES.

SER, TER E SENTIR...

É um verdadeiro dilema nossa vidas, não é mesmo?
Ser ou não ser, ter ou não ter, sentir ou não sentir?
Porque será que temos sempre que nos preocuparmos com estas quimeras, verdadeiras questiúnculas que acabam por levar grande parte de nosso tempo, do pouco tempo que temos para vivermos esta vida tão rápida e tão importante, em todos os sentidos. Nos preocupamos em ser cada vez mais, ter cada vez mais e sentir cada vez mais, ao invés de nos preocuparmos com questões mais importantes.
Quando falo em ser, ter e sentir, falo sobre o ponto de vista material, pois nos últimos tempos tudo que nos preocupa é: ser o que não somos, ter o que não podemos ter e sentir o que não devemos sentir. São estes três dilemas que verdadeiramente importa para a grande maioria de nós “seres humanos” nos dias de hoje; e acredito que em todos os tempos, nas devidas proporções, estes foram nossos maiores problemas.
Por outro lado é importante que tentemos ser um pouco melhores, mas que não queiramos ser quem não somos; é importante que queiramos ter um pouco mais de conforto, mas que não sejamos desmedidos em nossas aspirações de melhora de vida o que nos levaria, invariavelmente, ao egoísmo e ao orgulho; e por fim é importante que tenhamos sentimentos, mas que sejam sentimentos saudáveis que nutram nosso espírito, principalmente e primeiramente, para que depois, guardadas as relevâncias e as devidas proporções, venha a satisfazer-nos fisicamente.
Somos, hoje, seres que ainda necessitam de certos confortos materiais, que não podem se satisfazer apenas com questões inversas, mas devemos nos esforçar, ao máximo, para que nos sintamos satisfeitos com o mínimo necessário a cada qual, claro que dentro das possibilidades de cada um.
Não estou dizendo para que deixemos de lado todas as nossas satisfações pessoais, nem tão pouco que sejamos celibatos e que todos devam fazer votos de pobreza ou coisa parecida, ao contrário, acredito que cada qual deva tentar, cada vez mais, e, principalmente, dentro do que poderíamos chamar de boa conduta, procurar a melhorar nossas condição de vida.
O que falo é que deveríamos nos dedicar um pouco mais pelos menos afortunados, por aqueles que não tiveram a nossa mesma sorte. Àqueles que me disserem que nada podem doar, respondo que nem sempre somos procurados por estas pessoas atrás de satisfações materiais, por vezes, e não poucas, uma simples palavra amiga, um abraço que seja poderia salvar uma vida, poderia acalmar um coração sofrido e pode até saciar, de certa forma, a fome e a miséria. Fome de carinho e miséria de sentimentos. Afinal de contas acho que é importante SER, TER E SENTIR, SERmos mais fraternos, TERmos maior caridade e SENTIRmos cada vez mais compaixão com aqueles que necessitam de nós.
Sempre teremos algo a oferecer, sempre seremos capazes de ajudar aos nossos irmãos menos afortunados e, se olharmos para trás, sempre, poderemos enxergar que há alguém com menos do que nós.
Será que nos é muito difícil a caridade e a fraternidade, a ponto de estarmos sempre olhando para o lado oposto, somente reclamando do que não nos é dado, achando sempre que nossos governantes são os únicos responsáveis pelas coisas ruins que vemos por aí? 
 Todos temos, algo a doar, somos, todos, somos todos capazes de tentar fazer algo de bom por nossas comunidades, pelo menos temos a chance de parar de reclamar e começar a realizar. Basta apenas SER, TER E SENTIR...

CONCEITO DE FELICIDADE...

Em verdade qual seria o conceito de felicidade padrão?
Existiria um conceito de felicidade padrão?
Creio que não; haja vista cada qual vê a felicidade em algo completamente diferente. Para alguns ser feliz é estar sentado à beira de um regato com os pés n’água e à sombra de uma árvore sem se preocupar com o dia de amanhã, para outros é estar rodeado de amigos em uma festa badalada, para outros é estar ao lado de uma pessoa querida, enfim devemos respeitar a todos. Portanto, creio que não haja um conceito básico de felicidade. Na realidade a felicidade é algo efêmero, algo que, digamos, pode ser passageiro, se não a encararmos como algo complementar e não como meta única de vida. A felicidade está, se olharmos bem, em todas as coisas, em todos os momentos e em todas as criaturas, pois em cada um destes itens citados existe uma centelha divina, algo inexplicável. Não digo que deveríamos achar graça em tudo, mas tudo pode ser encarado com alegria, do mais pesado dos fardos à mais animada festa, se tiver a coragem suficiente para tirarmos algo de bom de todos os momentos, mesmo que este momentos sejam bons ou ruins. Devemos sim encarar tudo com uma pitada de bom humor, logicamente que em um momento difícil de nossa vida não vamos sair por aí às gargalhadas, mas devemos encara-los como algo pelo qual teríamos, cedo ou tarde, que passar. Nascemos para sermos felizes, DEUS em sua grande sabedoria jamais criaria seres para coloca-los em um pequeno planeta para que apenas sofressem, se assim fosse DEUS não seria DEUS e nem seria dotado de infinita sabedoria e de infinito amor por suas criações. Sofremos, sim, porque assim o desejamos, ou melhor, por assim desejarmos e procuramos por isso. Se formos doentes e vivemos a nos lamentar o tempo passará e, com certeza, seremos sempre infelizes; se formos pobres e somente reclamamos por isso o tempo passará, perderemos chances que passarem a nossa frente para podermos melhorar de condições e continuaremos a sermos pobres, e assim por diante. Reclamarmos de uma situação difícil em nada resolveria nossos problemas, devemos sim erguer a cabeça encararmos a vida de frente e seguir nosso caminho, de acordo com nossas possibilidades e limitações. Na filosofia budista existe uma citação muito interessante: “SE TEMOS UM PROBLEMA QUE NÃO TEM SOLUÇÃO NÃO DEVEMOS NOS PREOCUPAR COM ELE, POIS NÃO TEM SOLUÇÃO E, SE TEMOS TEM UM PROBLEMA QUE TEM SOLUÇÃO, TAMBÉM NÃO DEVE NOS PREOCUPAR, POIS SE TEM SOLUÇÃO HORA OU OUTRA ELE SE RESOLVE”. Portanto devemos sempre encontrar algo de bom em tudo, sermos capazes de ser realmente felizes em todos os momentos, fazermos dessa nossa vidinha o melhor possível porque ela passa tão rápida e se nos preocuparmos demasiadamente com tudo o que nos acontece e quando nos olhamos em frente ao espelho veremos que o tempo passou e, simplesmente, nós o jogamos fora. O melhor remédio é levarmos a vida de acordo com o modo que a vida nos leva, claro que sempre procurando melhorar, mas sempre com bom humor, e lembre-se: cara feia não e sinônima de mau humor, seriedade não é sinônimo de mau humor e sorrir demais nem sempre é sinônimo de felicidade...

NOSSOS ALFORGES...

O amigo já parou pensar em quão hipócrita sociedade nós vivemos, onde pessoas se recusam a enxergar seus próprios defeitos e, por não terem sensibilidade o suficiente, acabam julgando nas outras pessoas os próprios defeitos os quais ,com certeza, elas possuem? Vivemos, todos, em uma pequena comunidade uma pequena cidade que, apesar dos anos se passarem, continua provinciana, da mesma maneira quando mal existiam duas ou três ruas empoeiradas e que, por total falta do que se fazer, as pessoas sempre se preocuparam umas com as vidas das outras. Creio que é chegado a hora, e também o amigo leitor, de olharmos mais para dentro si próprios e nos convencermos de que os tempos mudaram, de que o mundo progrediu e de que não somos mais os mesmos de antigamente. Fato facilmente comprovado se, ao olharmos o horizonte, vermos coisas novas, se deixarmos de nos preocuparmos com o “alforge” do próximo e nos preocuparmos com o nosso.
O amigo leitor deve estar se perguntando o porque da palavra “alforge”, mas eu já explico. Tive, nos meus tempos de escola, um grande mestre em português, Sr. Samuel Barbosa, ao qual rendo minhas homenagens; ele sempre nos contava uma espécie de parábola.
Primeiro deveria explicar o que vem a ser um alforge: é uma espécie de mala com duas bolsas a qual os cavaleiros costumam carregar na garupa de suas montarias e que serve para carregar pesos de forma equilibrada.
Dizia o mestre Samuel Barbosa o seguinte, digamos, dito popular, logicamente adaptado à sua conhecida perspicácia:
“O homem, como um todo, carrega em seus ombros um alforge, espécie de sacola muito utilizada antigamente por viajantes; neste alforge o Homem carrega uma grande quantidade de defeitos, só que, por estar em seu ombro, uma das bolsas do alforge fica à sua frente e a outra fica à suas costas, na sacola da frente e, portanto, aquela que ele pode enxergar, ele carrega os defeitos dos outros, na outra, a qual fica às suas costas e que portanto não pode enxergar, ele carrega seus próprios defeitos e, por estarmos sempre olhando nossos companheiros pelas costas, enxergamos primeiro ss defeitos dos outros e, só quando os olhamos verdadeiramente de frente, é que enxergamos suas qualidades. A moral é que enxergamos nos outros nossos próprios defeitos, e por serem nossos, também, é que nos irritam tanto, ou seja, se olhássemos mais para dentro de nós mesmo, ou de nosso “alforge” notaríamos que temos tantos, ou mais, defeitos quanto o nosso companheiro”, sabias palavras vindas de um homem sábio, com certeza.
Amigo leitor, perdoa-me, mas creio que é chegada a hora de nos conscientizarmos de que o mundo mudou, o homem evoluiu, as coisas, no geral, são diferentes dos idos tempos de vilarejo; hoje devida a globalização e dos conhecimentos que nos cercam e que estão disponíveis àqueles que os quiserem ter, devemos olhar adiante, vislumbrar o horizonte com outros olhos, fazer desse um mundo melhor mesmo, sem hipocrisia, sem inverdades e sem falsa moral. Lembrem-se ainda é tempo. Não julguemos para não sermos julgados, o que é bom para você pode não ser bom para mim e vice-versa. E, parafraseando, um infeliz ex-presidente mas invertendo suas palavras, “POR FAVOR DEIXEM-ME SÓ” = traduzindo: deixem em paz aqueles que o cercam, deixem que cada qual siga sua vida como escolheu viver.

O QUE FIZEMOS DE NOSSAS VIDAS?...

O que fizemos, nós, de nossas vidas? Acredito que a certa altura de nossa existência, todos se fazem esta pergunta, mesmo aqueles que conseguiram tudo aquilo que desejavam, também a façam, mesmo aqueles que pensam ter conseguido tudo, materialmente falando, se fazem esta pergunta.
O fato é que todos nós, um dia, acabamos por achar que está faltando algo em nossas vidas, algo está incompleto; após chegarmos a esta conclusão saímos a captura de “coisas” que achamos que poderiam completar nossas vidas. Nos arriscamos em aventuras as quais nem sempre era aquilo que estávamos procurando, tentamos mudar de atitude, na verdade tentamos mudar de vida. Mas, quando caímos em si, vemos que, na verdade, nada faltava em nossas vidas, senão algumas mudanças de comportamento em relação às pessoas que nos cercam.
A certa altura de nossas vidas, todos, homens e mulheres, perguntam-se a que viemos, perguntam-se o que poderia ter feito, ou deixado de fazer, e chegamos a pergunta clássica: QUAL O VERDADEIRO SENTIDO DA VIDA? Mas será que, realmente a vida tem que ter algum sentido? Será que teríamos condições de saber qual o verdadeiro sentido da vida? Acredito que não, pois, pelo menos por enquanto, não temos condições para sabermos; isto por sermos incapazes de concluirmos que a vida é muito mais do que somente isto que hoje passamos, ela vai muito mais além do que podemos supor ou enxergar. Fato concluso é que deveríamos levar a vida da melhor maneira possível, deveríamos procurar nos completar da forma mais simples possível; deveríamos, verdadeiramente, ser simples. A procura, cada vez maior, pelas coisas efêmeras acaba por nos levar por caminhos tortuosos, nos levar a sentimentos negativos, como a ambição, o egoísmo e, por conseqüência, quando não conseguimos o que procuramos, nos levam a conseqüências doentias como a depressão, por exemplo.
O melhor que teríamos a fazer seria olhar ao nosso redor e vermos o quanto já tem e que não tínhamos; quanto já nos foi dado e que, na maioria das vezes, não damos valor. Ou pior ainda só damos valor quando já não as temos mais, chegando, por vezes, tardiamente a conclusão de que éramos felizes e não sabíamos. Devemos evitar, ao máximo, chegarmos a este ponto. Tenho certeza que todos nós conhecemos alguém que já tenha passado por isto e que, hoje, se arrependem e devemos tê-los como exemplo para nossas vidas, não os colocando de lado pelos erros cometidos, mas para que não façamos, ou melhor, não cometamos o mesmo erro que eles; sempre lembrando que, se pudermos, ajuda-los a verem o que fizeram e fazermos com que retornem ao caminho anterior.
O QUE FIZEMOS DE NOSSAS VIDAS?
Verdadeiramente não importa, acredito que o importante mesmo é o que deveremos e podemos fazer com ela daqui por diante, procurando não nos desviarmos da retidão, não nos desviarmos daquilo que sabemos que é certo e não do que “achamos” que é o certo, pois, a noção do certo e do errado está incutida em cada um de nós; no fundo no fundo todos sabemos quando agimos de maneira correta ou não.
Nosso maior problema é como a vida nos é apresentada, hoje, pelas mídias disponíveis, as quais nos passam uma idéia, errônea, de competitividade e que o melhor caminho seria o do sucesso a qualquer custo. Estas idéias nos pressionam a seguirmos o que, normalmente, não seguiríamos e nos apresentam um falso conceito de vida fácil e promissora, regada a regalias e comodidades que, convenhamos, em sua grande maioria é inútil e desnecessária. Basta olharmos para trás e vermos como simples eram as vidas de nossos antepassados e como viviam melhor que nós, hoje em dia. Por isso o mais importante é o que faremos, de hoje em diante, de nossas vidas, procurando nos satisfazermos com menos, com a simplicidade que a vida nos oferece e que nós, por puro egoísmo e orgulho, acabamos por complicar, correndo atrás de “coisas”. Abrir e ampliar a visão interior e, dessa forma, ampliar nossos horizontes em prol da simplicidade e da qualidade de vida, nossa e de nossos próximos mais próximos e, lembrando sempre: FAÇAMOS CADA QUAL A SUA PARTE...

ORAÇÃO DO RECOMEÇO

🌻Oh! Deus, me impeça de mais uma vez fechar as portas para o novo que quer entrar em minha vida. 🌻Dai-me esperança e confiança de que ex...