terça-feira, 12 de outubro de 2010

FOME...

Hoje, estavamos eu e alguns amigos almoçando juntos, em um bar onde costumamos frequentar e quando já havíamos comido, estavamos conversando, bebendo, enfim, nos divertindo, chegou uma figurinha, um senhorzinho com uma fisionomia triste, não disse uma única só palavra, mas em seus olhos podia-se ver, nitidamente, que ele estava com fome. Imediatamente um de nossos amigos ajeitou um prato muito bem servido e um refrigerante. Por instantes fiquei observando o prazer com que ele comia aquela refeição, não sei se era a primeira, nem tão pouco se foi a única de seu dia, mas a satisfação com que ele comia foi comovente. Nem eu, e nem os amigos, que ali estavam, deixamos de nos comover com a cena.
Devido às minhas convicções, creio que Deus, em cada momento de nossas vidas, nos dá infinitas demonstrações que, sem dúvida alguma, nos ensinam algo de novo.
Depois que voltei para minha casa, comecei a refletir sobre tudo isso, e minhas reflexões culmiram nisso que estou escrevendo agora.
Somos tão ignorantes sobre tantas coisas, principalmente sobre os designios de Deus para conosco.
A simples presença desta criatura, um homem humilde, que em seus olhos só se podia ver o sentimento de ausência de tudo e ao observarmos com afinco, poderemos ver o quanto somos, apesar de todas nossas dificuldades diárias, abastados, somos repletos de coisas que à outras pessoas faltam.
Vi, nos olhos deste homem simples o quanto sou "rico", pois tenho uma casa boa para morar, tenho um trabalho, tenho amigos, enfim, tenho tantas coisas que muitas vezes nem sequer reparo. Por tantas vezes reclamamos por não termos mais, esquecendo daqueles que tem muito menos, até mesmo que não tem nada.
Foi no olhar simplório daquele homenzinho, que apareceu do nada, que eu pude ver o quanto ignoramos, muitas vezes, aquilo que realmente somos, ou de onde viemos. Pedimos tanto à Deus e agradecemos tão pouco por aquilo que temos, simplesmente por julgarmos sempre que temos pouco demais, e sempre queremos mais e mais; nunca nos contentamos com o pouco, queremos sempre ter mais.
Honestamente, quando cheguei em casa e comecei a refletir sobre aquela cena, não contive as lágrimas. Meu Deus, somos tão mal agradecidos, tão injustos, poderíamos ser tão mais solidários, poderíamos dividir muito mais, mas não o fazemos.
Talvez aquele homenzinho não estive apenas com fome de alimento, talvez sua fome fosse de companhia, fosse de um abraço, ou de atenção, talvez estivesse faminto de carinho ou de ser ouvido. Existem tantos "famintos" à nossa volta, tantas pessoas "necessitadas" de outras coisas além de esmola ou de um prato de comida, mas nos fechamos em nosso egoísmo e não enchergamos isso.
Aquele homenzinho, por um instante, me fez enxergar que nosso mundo vai além de nossos muros, vai além de nosso pequenos horizontes. Prefiro encarar como um "aviso" de Deus, dizendo que existem muitos irmãozinhos como ele por aí, que precisam mais do que um simples prato de comida, que precisam mais do que esmola; precisam, sim, serem vistos, precisam que nós comecemos a enxergá-los como pessoas, como outros seres humanos idênticos a nós mesmos.
Obrigado Deus, por tudo que tenho. Obrigado Deus, pela vida que me deu. Obrigado Deus por eu poder escrever estas palavras, mesmo que quase ninguém as leia, mas os poucos que lerem possam entender meu ponto de vista e, quem sabe, poder enxergar o que enxerguei e começarem a fazer o que puderem, por pouco que seja, para que estas situações se transformem.
Obrigado Deus.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

O QUE HÁ???

O que há conosco seres humanos, nos dias de hoje?

O que será que aconteceu para nos tornarmos tão insensíveis a ponto de somente vermos a nossa frente às vantagens que podemos ou não levar, para vermos somente as questões materiais como sendo principais em nossas vidas?

Qual será o motivo que nos levou a esse ponto?




Sinceramente me esforço para descobrir e, até hoje não consegui entender. Todos, sem exceção sabem o certo e o errado, todos sabemos o que, verdadeiramente, somos. Não podemos, de forma alguma, negar que todos, sem exceção, somos seres da mesma espécie e viemos todos da mesma centelha, onde cada qual, apesar disso, herdou uma certa individualidade; mas que não encaremos esta individualidade como egoísmo ou algo parecido. Criados que fomos para habitarmos este mundo em que hoje nos encontramos, mesmo que momentaneamente, não temos que encarar esta vida como se fosse apenas mais uma e nem como a única. Teríamos que nos colocar sempre como mais um individuo que aqui está para que possamos fazer algo de bom e, sempre, procurar fazer o bem para o nosso próximo. Mas isso, infelizmente, nem sempre é levado em consideração pela grande maioria; por certo que existem exceções, pois há pessoas que se dedicam única e exclusivamente a isso. Não que todos deviam ser bons samaritanos todo o tempo, mas acredito que todos deveríamos nos dedicar um pouco só que seja a fazer algo de bom para alguém, todos temos condições para tanto. Correndo o risco de ser repetitivo quanto a este assunto, acredito que é hora de alguém começar a disseminar, de difundir este ideal; não que seja dono da verdade, longe disso, muito longe mesmo; mas a verdade é que ao espalharmos sementes ao vento a conseqüência é, nada mais nada menos, que esse ideal possa florescer. No fundo, no fundo todos temos consciência de que existe algo de bom em nós, todos têm algo a fazer, algo a doar. DEUS ao nos criar, eu creio, teve a intenção de nos proporcionar o melhor possível, em todos os âmbitos, mas devida as nossas imperfeições acabamos por transformar nosso mundo nisso que hoje vemos. Não sei porque, e acredito que não tenhamos condições para tal entendimento, nos desviamos do caminho que nos foi, de certa forma, “imposto”, ou melhor, que nos foi “escolhido”. Tenho plena certeza de que DEUS não criou o mal, o qual nada mais é do que a conseqüência de nossos próprios atos, DEUS não castiga e nem nos pune, de forma alguma, seria incoerência demais DEUS ser sinônimo máximo da bondade e, ao mesmo tempo, ser criador do mal, ser punitivo e que castiga, não dá mesmo para conceber uma idéia como esta. Mas será que o mal, na verdade, reside no “coração” dos homens?
Seria algo fora de propósito, haja vista, que DEUS é o princípio de tudo, é a inteligência suprema de todo o universo conhecido e desconhecido, portanto encarar de forma diferente é algo indiscutível. A verdade reside em cada um de nós basta apenas que deixemos fluir, extravasar de forma irresoluta.
Não dá mesmo para saber o que há conosco, porque agimos de forma tão egoísta, pois desse mundo nada levamos, todos os bens terrenos são, no mínimo, efêmeros, transitórios; de nada valerão após nossa morte, a não para aqueles que ficam. Já falei e repito, não falo para que todos abandonem suas vidas e seus bens em nome de um “voto de pobreza”, mas que pensemos um pouco mais em repartir nossos excedentes, mesmo que seja um pouco de carinho, um abraço que seja, repito “todos temos algo a doar”. BASTA APENAS QUE QUEIRAMOS, ACREDITEMOS QUE ALGO PODE SER FEITO.

ALMA GÊMEA

A grande beleza da vida é quando, realmente, encontramos aquela pessoa que julgamos ser sua cara-metade, aquela pessoa que parece preencher o vazio que estava imperando em sua vida, aquela pessoa que vem a ser a sua ALMA GÊMEA. Mas, afinal de contas, será que existe esse negócio de alma gêmea ou cara-metade? Será que tudo não passaria de fruto a imaginação de algum escritor apaixonado. O amigo(a) já pensou a respeito da existência ou não da alma gêmea? Será que em algum lugar sempre existe alguém que se afina, em todos os sentidos, conosco ou será que os encontros de duas pessoas são meras casualidades?  Para mim o acaso, como interpretado acima, não existe, creio que somos, digamos, predestinados a seguir um determinado caminho, a morar em determinada localidade, a conviver com determinadas pessoas e até a passar por algumas dificuldades, senão como poderíamos explicar as mais variadas situações pelas quais passamos durante toda a nossa vida? Às vezes somos levados por caminhos aos quais, algum tempo atrás, nem cogitávamos passar, são fatos que a grande maioria das pessoas nem percebe que ocorreu, mas que se analisarmos com certa atenção veremos que são muito comuns, fatos que ocorrem quase que diariamente em nossas vidas. Hoje estamos com alguém e não mais que de repente nos vemos enredados por outra, sem sequer percebermos nos vemos em uma situação completamente avessa àquela qual vivíamos. 
Quando digo alma gêmea trato da pessoa que você, em pouco tempo de convivência, parece que já a conhece há tempos parece que o relacionamento já dura meses, anos e porque não dizer séculos. Em verdade, acredito, somos eternos viajantes num tempo inexplicável e incompreensível para nós; estávamos, estamos e estaremos em vários lugares e sempre encontraremos alguém que preencha esta lacuna como se fosse o encaixe de um quebra-cabeça, como se o tempo fosse um jogo onde, hora ou outra, as mesmas peças acabam por se encontrar. Em minha concepção DEUS escreve certo por linhas retíssimas, nós infelizes mortais somos quem acabamos por deturpar (ou entortar) essas linhas. Da mesma forma que somos responsáveis por nossos erros e acertos, somos responsáveis por nossos destinos, somos, mesmo que predestinados, os responsáveis por deixar ou não passar a oportunidade sem agarrá-la. Da mesma forma ocorre quando encontramos nossa ALMA GÊMEA, às vezes devemos desistir de outros planos para poder seguir nosso caminho com essa pessoa, mas na grande maioria das vezes falta-nos coragem; coragem sim, pois temos medo de sermos verdadeiramente felizes se tivermos que sacrificar nossa rotina, mesmo que isto nos custe muito caro no futuro, pois nada é mais inexorável do que o tempo, nada é mais certo do que o passar dos anos, portanto nunca, mais nunca mesmo, deveríamos deixar nada para depois. O agora, o presente deve ser vivido intensamente, sem protelarmos, sem temermos, pois o futuro a DEUS pertence, mas o destino é nosso e somos responsáveis por ele...

NEGATIVIDADE INATA

Já pensaram o quanto nós, na grande maioria, vibramos de forma extremamente negativa, senão acreditam então vejamos. Quais são as primeiras noticias que procuramos ler nos jornais, logo pela manhã? Qual é nosso maior prazer ao sabermos de um crime ou acidente, a não ser procurar nos inteirar dos detalhes? Qual é o nosso sentimento diante de qualquer calamidade, não é saber como a grande maioria das pessoas perderam as vidas? Então, vibramos ou não de forma negativa? Claro que sim.
Infelizmente temos uma NEGATIVIDADE INATA, que faz com que sejamos tão obscuros em nossos pensamentos. Vibramos a negatividade como se fosse um vício que nos domina, além de nossas forças, mas não é verdade, pois temos a força e, principalmente, temos a proteção, para nos livrarmos destas forças negativas, bastando apenas que nós reformulemos nossa forma pensamento, procurando forças mais positivas, as quais, quando o quisermos, estão as nossas inteiras disposições. Assim que abrimos nossos pensamentos frente à negatividade, forças obscuras nos dominam com a maior facilidade e a culpa principal é nossa mesmo, pois somos nós que agimos desta forma, fazendo com que essa negatividade se instale em nossas vidas. De certa forma, nossas costumeiras atitudes obscuras são responsáveis pelos padrões vibratórios que dominam as nossas próprias vidas e das pessoas que nos cercam; nosso padrão vibratório, ou seja, nossos pensamentos dominantes, tenham certeza, influenciam, e muito, o ambiente que nos cerca. Seja qual for a religião, todas, sem exceção, têm a certeza de que as forças do mal, ou forças negativas, como queiram chamar, estão aí a espreita só esperando que esmoreçamos para que dominem nossos pensamentos e nos influenciem a seguir os caminhos da obscuridade e da iniqüidade, satisfazendo, desta forma, seus anseios pelo mal e pela vingança, de toda forma.
Para que o amigo leitor não fique achando que estamos falando de esoterismo, ou fantasias, vou propor um pequeno teste que pode levar no mínimo um dia:

• Num dia qualquer da semana logo ao se levantar tente já ao primeiro minuto iniciar este dia com uma prece, ou se preferir um pensamento inteiramente positivo,
• Após esta atitude procure manter seu pensamento sempre elevado, evitando más notícias, evitando pensar mal de outras pessoas,
• No decorrer deste dia procure apenas coisas boas, tanto para você mesmo quanto para as outras pessoas que o cercam,
• Ao final do dia, ao se deitar faça um balanço comparativo com os outros dias no mesmo horário e veja o quanto sua consciência está um pouco mais leve.

Simples, não é mesmo? Pois somos aquilo que pensamos e, por conseqüência, somos aquilo que fazemos; muito mais do que aparência devemos, antes de tudo, fazer o máximo possível para que nos sintamos bem, evitando a nossa NEGATIVIDADE INATA, que hoje, infelizmente, nos domina, quase que mundialmente. Não digo para que nos tornemos “santos”, mas que procuremos seguir os ensinamentos daqueles que consideramos como “homens santos”, os quais na verdade são pessoas que, simplesmente, seguiram uma conduta de vida dentro da simplicidade e de fazer o bem ao outros, evitando ao máximo, errar e não se desviar dos ensinamentos Daquele que nos ensinou, através de Suas palavras o que é o verdadeiro bem.
Não pensem que com isso me declare como se fosse a pessoas mais positiva do mundo, não sou mesmo. Quando me propus a discutir sobre este assunto foi baseado em sentimentos que vem me dominando e me dominaram quase que toda a vida, mas que venho tentando, de todas as formas me livrar deles, principalmente seguindo os ensinamentos contidos no Evangelho. CABE À CADA QUAL A SUA PARTE...

domingo, 3 de outubro de 2010

PASSADO

Porque buscarmos no passado as respostas que desejamos para o nosso futuro? Porque remoermos dores antigas para solucionarmos dores atuais? Não seria isso sofrer em dobro? Não seria isso uma busca inglória, onde, sem dúvidas nenhuma, só encontraríamos ainda mais dores?
Somos tão pequenos diante da inexorável força do tempo, somos tão pequenos diante da grandiosidade da vida; mas mesmo assim procuramos, cada dia mais, justificativas para nossas vidas, enquanto deixamos passar inúmeras oportunidades de felIidade, deixamos de viver grandes amores, grandes alegrias apenas por nos preocuparmos com o ponto de vista alheio, com que os outros irão pensar ou deixar de pensar.
Nunca em momento algum, colocamos a culpa em nós mesmo, existe sempre outra pessoa culpada por nossos problemas ou por nossas "derrotas" pela vida.
Meu Deus, tudo está sempre a nossa cara, Deus nos deu o livre arbítrio para que pudéssemos optar pelo melhor caminho a seguir...e seguir em frente, sem ficarmos, o tempo todo, olhando para trás, remexendo no passado, em busca de justificativas.
Olhar sempre para frente pode nos dar novos motivos de redimirmos erros do passado, sem remexe-los, pois são passado, já não tem mais o que ser feito...pois o que está feito, feito está...é passado.
A vida segue um rumo contínuo e deixa para trás aqueles que se prendem demais ao passado...claro que as boas lembranças, os bons momentos devem nos acompanhar pela vida toda, mas os erros, os tropeços, devem apenas servir como alicerces, ficando, como tal, enterrados abaixo de nosso angulo de visão, literalmente.
Erros do passado deveriam apenas nos edificar e não guiarem nossas existências...
Viver do passado é, no meu ponto de vista, um grande erro.
Se sofreu, foi porque precisava sofrer...
Se sorriu, foi porque precisava sorrir...
Se chorou, foi porque precisava chorar...
Mas é passado, já se foi, e devemos, todos os dias, completar novas lacunas de nossa existência, pois como eu disse antes, o tempo é inexorável, passa rápido demais e cada segundo que perdemos nos lamentando pelo que passou, é um segundo que não vai mais voltar e, por consequencia, deixamos de viver no hoje.
Há um dizer budista que expressa, com bastante simplicidade algo que deveríamos, pelo menso no meu ponto de vista, levar sempre consigo e que explica, de certa forma, nossa constancia em perdermos muito tempo com coisas que não deríamos perder:
HÁ DOIS TIPOS DE PROBLEMAS EM NOSSAS VIDAS:
1) OS PROBLEMAS QUE TEM SOLUÇÃO: com estes não devemos, jamais, nos preocuparmos, pois eles se resolverão com facilidades, pois tem solução
2) OS PROBLEMAS QUE NÃO TEM SOLUÇÃO: estes jamais devemos perder tempo com eles, pois não tem solução, e esta preocupação só nos levará a deixar de viver; portanto vamos colocálos de lado e seguir com nossas vidas...deixá-los no passado é melhor solução;

A vida, por si só, nos indica o caminho, nos mostra, com o passar doas anos, qual é o nosso melhor caminho, porque ficarmos o tempo todo procurando por coisas que não nos trarão nada de bom?

O caminho é a SIMPLICIDADE, tudo se resume nisso,,,VIVA E DEIXE VIVER...ESTE É O VERDADEIRO SEGREDO DA VIDA...PENSEMOS NISSO.

PERFEIÇÃO

Pelo que me consta e acredito, houve apenas uma Pessoa perfeita em toda a história da humanidade a habitar este orbe, sim Ele mesmo, Jesus o Cristo, o restante até hoje corre atrás sem nunca conseguir e, com certeza, pelo menos neste mundo, não conseguira, jamais, alcançar tal perfeição.
Somos criticados pelos que se acham perfeitos e criticamos aqueles que se acham perfeitos, mas o fato é que perfeição é, simplesmente, um paradigma, ou uma utopia, haja vista que para cada um existe uma interpretação para o que seja perfeição. Para começar a pessoa perfeita jamais comete qualquer erro o que, para nós seres imperfeitos que somos, é praticamente impossível, então qual seria o melhor caminho para a perfeição?
Primeiro: como a perfeição teria várias formas de ser interpretadas por nós, dificilmente chegaríamos a uma conclusão unânime para tal, pois cada qual imaginaria a perfeição à sua maneira, personalizando e criando seus próprios parâmetros para tanto. Devido ao egoísmo eminente contido em cada um de nós.

Segundo: nos julgaríamos incapazes de faze-lo devida à nossa condição de ignorantes e ao nível de insegurança contido em cada um de nós, insegurança esta que gera a grande maioria de nossos defeitos e que é a causadora de todos os nossos medos e fobias até.

Concluindo somos fracos demais para chegarmos a perfeição que buscamos tão avidamente e que, por mais que tentemos, jamais alcançaremos; mesmo que pensemos tê-la atingida profissional ou pessoalmente veremos que sempre estará faltando algo mais, na verdade este algo mais é a certeza interior de que não alcançamos e nem alcançaremos a perfeição, pois ela não nos pertence. Nascemos sim para sermos felizes, mas não nascemos para sermos perfeitos; nascemos para aprendermos a ser perfeitos, mas devida a nossa condição esta perfeição é impossível de alcançarmos. Lembrando que apenas ELE foi perfeito e mesmo assim foi barbaramente executado por aqueles se achavam perfeitos, imaginem o que aconteceria nos dias de hoje onde muito mais pessoas se acham perfeitos. Seria impossível que alguém pudesse expor sua perfeição sem que fosse, no mínimo, excomungado, expulso de sua religião ou mesmo internado em um manicômio e fechado a sete chaves.
Todos nós, sem exceção nos achamos perfeitos, pelo menos em algum ponto de nossas personalidades, mas como já disse anteriormente, é um ponto de vista pessoal que, cada um, julga ser o verdadeiro conceito de perfeição. Isso só vem a provar o grau de imperfeição ao qual estamos subjugados em nossa existência e que, a grande maioria de nós, é incapaz de notar em si mesmo.
Que maravilda seria se fossemos apenas 10% da perfeição que ELE foi, este mundo seria outra coisa, aliás, este mundo não seria este mundo e nem estaríamos aqui discutindo a perfeição como modo de vida. Considero-me, em vários aspectos, um exemplo da imperfeição e tenho certeza de apenas uma coisa: HOJE SOU UM POUCO MELHOR QUE ERA ONTEM E AMANHÃ SEREI UM POUCO MELHOR DO QUE SOU HOJE.
Para tanto estou tentando fazer a minha parte e procuro errar cada vez menos e peço perdão àqueles que foram vítimas de minha imperfeição.

PRÉ-CONCEITO

Amigos, gostaria, hoje, de explanar um ponto de vista que, normalmente não gosto muito de fazer. Pode, erroneamente, ser interpretado como um ponto de vista político, mas não é. Me considero uma pessoa apolítica, avessa a todas as discussões que envolvem as campanhas políticas, mas não posso, em nome de um ideal de coletividade, fechar os olhos ao que vejo estar ocorrendo em nossa querida cidade. Ao observarmos as campanhas ouvimos e assistimos discussões em torno do assunto, verdadeiras idiotices, as quais não poderiam ocorrer. Em nome da famosa “politicalha” ouvimos verdadeiras barbáries; são xingamentos, discussões, “acaloradas”, em nome de ideais políticos-partidários que causariam inveja as mais profissionais das fofoqueiras. Em nome desta politicalha deixam de lado os verdadeiros interesses que deveriam ser defendidos numa campanha política. Claro que devam ser defendidos os interesses de cada ideal, de cada grupo, que defenda uma idéia que julgue ser o melhor para sua cidade, estado ou, até mesmo do país, mas, antes de tudo, o que deveria ser defendido é um interesse coletivo, haja vista, o que está em jogo não é simplesmente um cargo, mas sim o futuro de toda uma coletividade, o futuro de um município inteiro e, principalmente, a economia deste município. Somos todos filhos de uma mesma terra e, acredito, velamos pelo bem desta terra, então o mínimo que poderíamos fazer é lutar por um ideal comum, onde o que reinaria seria o desenvolvimento de toda a coletividade, causando, desta forma uma reação em cadeia. Se vivêssemos realmente uma democracia plena teríamos a coragem de discutir, conjuntamente, o que seria melhor para nossa cidade, não fazendo da política um jogo de perde e ganha, uma simples disputa pelo poder, onde o grupo mais forte vence, não pelo ideal, mas sim pelo poderio econômico, pela força do dinheiro, pelo potencial de seus marqueteiros.
Deveríamos nos unir em torno deste ideal de coletividade, como uma verdadeira comunidade, onde grupos verdadeiramente voltados ao interesse comum pudessem opinar e tentar um consenso de pontos de vista. Todos sabem o que é melhor para o crescimento de nossa cidade, cada qual com seu ponto de vista, mas o importante mesmo seria a união destes ideais e, posteriormente, peneirar o que, realmente, seria o melhor. UNIDOS PODEMOS, FACILMENTE, CHEGAR AO MELHOR. Sem brigas e discussões que, geralmente, não levam a nada, a não a vergonha e a um pré-conceito, que pouco, ou nada pode fazer. Sei que não sou o dono da verdade, nem tão pouco quero ser, mas acredito ter um pouco de conhecimento para saber o que é bom para mim e um pouco do que seria bom para a coletividade e juntado este pouco que cada um conhece, através da UNIÃO, pode-se chegar a este consenso.
Infelizmente não é o que vemos durante as campanhas políticas, sendo que cada qual defende, unicamente, o seu ponto de vista, como se fosse a verdade suprema, fazem destas campanhas um mar de sujeiras e de pré-conceitos, envolvendo toda a coletividade, como se fossem os verdadeiros donos desta “verdade”. Esquecem que esta coletividade é formada por gente; gente que anseia por uma vida melhor e que quer, apenas, viver um pouco melhor, com melhores condições, gente que tem sonhos, que quer progredir e que quer, apenas, viver. Durante estas campanhas, “vergonhas” são apresentadas em nome de uma disputa, geralmente infundadas, apresentando ao povo conceitos que não interessam a ninguém, a não ser a estes “políticos” que procuram unicamente chegar ao poder. Volto a dizer que não sou político, não sou filiado a nenhum partido político, sou apenas um cidadão que anseia pelo progresso de nosso município, vejo a pobreza que assola nossa cidade e vejo as condições difíceis que prevalecem, atualmente, nossa cidade, mas, também, sei que existem soluções e que um consenso seria a melhor maneira de se chegar a uma solução. Acredito que muitos concordam com este ponto de vista, basta apenas que cada qual levante sua bandeira em defesa de nossa cidade e passem a exigir mais fidelidade e honestidade de nossos “políticos”, sem medos, pois somos nós os donos do maior poder em uma democracia: “O VOTO”. Pensemos nisso.

O GRANDE HERÓI

 Hoje ao perguntarmos as crianças quem é seu grande herói, 99,9% responderá que é o Power Rangers, Superman, Homen-Aranha, etc... com certeza nenhum deles responderá JESUS.
Isso porque, nós pais, não os incentivamos, sinceramente, para que encarem esse assunto dessa maneira. Ao contrário deixamos que nossos filhos assistam cada vez mais a estas bobagens enlatadas, geralmente criadas em países onde a cultura consumista domina por completa a sociedade, infelizmente.
O fato mais importante, o qual gostaria de tentar explanar nesta matéria, é o que se refere a pobreza de criatividade e a falsidade de uma moral heróica que predomina nestes desenhos, onde “grandes heróis” lutam pela liberdade contra “bandidos” quase sempre derrotados de forma cômica e, muitas vezes, humilhante, passando às nossas crianças uma inverdade de que somente aqueles que são “fortes” e “orgulhosos” podem vencer na vida. Passam a errônea idéia de que somente aqueles que não têm piedade contra seus inimigos é que são os verdadeiros heróis, os verdadeiros vencedores na grande luta contra o mau. Que infelicidade a nossa por permitirmos que nossos filhos continuem agindo desta forma e não passamos a eles que o verdadeiro grande herói e justamente aquele que age de maneira oposta, o verdadeiro herói e aquele que tem a capacidade de enxergar suas fraquezas e, principalmente, assumi-las e compartilhar-la com outros companheiros. Erramos, como pais, por não passarmos para nossos filhos, de forma franca e sincera, que os verdadeiros heróis são aqueles que conseguem, mesmo remando contra a maré, seguir os ensinamentos Dele e poder passar adiante estes ensinamentos, erramos e muito.
Parece que o consumismo, puro e simples, está fadado a nos dominar por muito mais tempo, enquanto nós não tomarmos a iniciativa de, pelo menos, tentarmos seguir este caminho, não pelo simples fato de faze-lo por comodidade, achando que um simples ato nosso poderá redimir todas as nossas faltas e dessa forma podermos “ganhar o perdão divino”, agindo, desta forma, de maneira egoísta, como sempre o fazemos pensando sempre em nosso próprio futuro e em sempre ganharmos alguma recompensa, mas, por outros lado, para tentarmos tornar o nosso mundo melhor, em todos os sentidos, para que aqueles que nos seguirem no decorrer do tempos venham a ter uma chance melhor do a que tivemos. Somos, devido as nossa imperfeições, incapazes, ainda, de nos colocarmos frente a um problema desse e conseguirmos encara-lo, realmente, como se deveria, acreditamos que o melhor é deixarmos as coisas como estão, por pura falta de coragem ou, pior ainda, por puro comodismo, evitando, desta forma, que enfrentemos problemas diante da sociedade, nos expondo publicamente para que possamos defender nossos ideais.
Deveríamos nos conscientizar, de uma vez por todas, que somente através dos ensinamentos Dele é que conseguiremos atravessar nossas maiores dificuldades e deveríamos, também, passar aos nossos filhos esse ponto de vista, não importa qual religião sigamos, desde que sigamos de maneira sóbria estes ensinamentos, nunca partindo para o fanatismo, o qual só serve para que deturpemos esses ensinamentos, mas seguindo a simplicidade de Suas palavras, fazendo aquilo que Ele pregou de mais simples que são FRATERNIDADE E A CARIDADE entre todos nós e nossos próximos. Lembrando sempre que estas tentativas de mudança de comportamento devem ser gradativas mas necessárias; dando aos nossos filhos a idéia de quanto são importantes estas mudanças importante e, principalmente, necessárias para a melhora de nosso mundo futuro. Quando Ele se propôs a vir para este mundo, tenho certeza, de que o fez por acreditar em nós, e por isso se submeteu a tantos sofrimentos. Façamos de Suas palavras verdadeira bandeira para um mundo melhor, em todos os sentidos, façamos Dele nosso maior exemplo de vida, em todos os sentidos, façamos Dele NOSSO MAIOR HERÓI.

sábado, 2 de outubro de 2010

O HOMEM TORNA-SE TUDO OU NADA, CONFORME A EDUCAÇÃO QUE RECEBE

TESE DE MESTRADO NA USP por um PSICÓLOGO


'Fingi ser gari por 8 anos e vivi como um ser invisível'


Psicólogo varreu as ruas da USP para concluir sua tese de mestrado da 'invisibilidade pública'. Ele comprovou que, em geral, as pessoas enxergam apenas a função social do outro. Quem não está bem posicionado sob esse critério, vira mera sombra social.

Plínio Delphino, Diário de São Paulo.

O psicólogo social Fernando Braga da Costa vestiu uniforme e trabalhou oito anos como gari, varrendo ruas da Universidade de São Paulo. Ali, constatou que, ao olhar da maioria, os trabalhadores braçais são 'seres
invisíveis, sem nome'. Em sua tese de mestrado, pela USP, conseguiu comprovar a existência da 'invisibilidade pública', ou seja, uma percepção humana totalmente prejudicada e condicionada à divisão
social do trabalho, onde enxerga-se somente a função e não a pessoa. Braga trabalhava apenas meio período como gari, não recebia o salário de R$ 400 como os colegas de vassoura, mas garante que teve a maior lição de sua vida:
*'Descobri que um simples bom dia, que nunca recebi como gari, pode** significar um sopro de vida, um sinal da própria existência', explica o pesquisador.
O psicólogo sentiu na pele o que é ser tratado como um objeto e não como um ser humano. 'Professores que me abraçavam nos corredores da USP passavam por mim, não me reconheciam por causa do uniforme. Às vezes, esbarravam no meu ombro e, sem ao menos pedir desculpas, seguiam me ignorando, como se tivessem encostado em um poste, ou em um orelhão', diz.
No primeiro dia de trabalho paramos pro café. Eles colocaram uma garrafa térmica sobre uma plataforma de concreto. Só que não tinha caneca. Havia um clima estranho no ar, eu era um sujeito vindo de outra
classe, varrendo rua com eles. Os garis mal conversavam comigo, alguns se aproximavam para ensinar o serviço. Um deles foi até o latão de lixo pegou duas latinhas de refrigerante cortou as latinhas pela metade e
serviu o café ali, na latinha suja e grudenta. E como a gente estava num grupo grande, esperei que eles se servissem primeiro. Eu nunca apreciei o sabor do café. Mas, intuitivamente, senti que deveria tomá-lo, e
claro, não livre de sensações ruins. Afinal, o cara tirou as latinhas de refrigerante de dentro de uma lixeira, que tem sujeira, tem formiga, tem barata, tem de tudo. No momento em que empunhei a caneca improvisada, parece que todo mundo parou para assistir à cena, como se perguntasse:
'E aí, o jovem rico vai se sujeitar a beber nessa caneca?' E eu bebi Imediatamente a ansiedade parece que evaporou. Eles passaram a conversar comigo, a contar piada, brincar.
O que você sentiu na pele, trabalhando como gari?
Uma vez, um dos garis me convidou pra almoçar no bandejão central. Aí eu entrei no Instituto de Psicologia para pegar dinheiro, passei pelo andar térreo, subi escada, passei pelo segundo andar, passei na
biblioteca, desci a escada, passei em frente ao centro acadêmico, passei em frente a lanchonete, tinha muita gente conhecida. Eu fiz todo esse trajeto e ninguém em absoluto me viu. Eu tive uma sensação muito ruim. O
meu corpo tremia como se eu não o dominasse, uma angustia, e a tampa da cabeça era como se ardesse, como se eu tivesse sido sugado. Fui almoçar, não senti o gosto da comida e voltei para o trabalho atordoado.
E depois de oito anos trabalhando como gari? Isso mudou?
Fui me habituando a isso, assim como eles vão se habituando também a situações pouco saudáveis. Então, quando eu via um professor se aproximando - professor meu - até parava de varrer, porque ele ia passar
por mim, podia trocar uma idéia, mas o pessoal passava como se tivesse passando por um poste, uma árvore, um orelhão
E quando você volta para casa, para seu mundo real?
Eu choro É muito triste, porque, a partir do instante em que você está inserido nessa condição psicossocial, não se esquece jamais. Acredito que essa experiência me deixou curado da minha doença burguesa. Esses
homens hoje são meus amigos. Conheço a família deles, freqüento a casa deles nas periferias. Mudei. Nunca deixo de cumprimentar um trabalhador. Faço questão de o trabalhador saber que eu sei que ele existe. Eles são tratados pior do que um animal doméstico, que sempre é chamado pelo nome. São tratados como se fossem uma 'COISA'.

**Ser **IGNORADO** é uma das piores sensações que existem na vida!** **


* * Respeito: passe adiante! *

ORAÇÃO DO RECOMEÇO

🌻Oh! Deus, me impeça de mais uma vez fechar as portas para o novo que quer entrar em minha vida. 🌻Dai-me esperança e confiança de que ex...