“Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com uma outra pessoa, você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é o homem ou a mulher de sua vida. Você aprende a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você. O segredo é não correr atrás das borboletas... É cuidar do jardim para que elas venham até você. No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas que estava procurando por você!” Mário Quintana.
Transcrevo este texto, que me foi dado por uma pessoa no mínimo muito especial para mim, para tentar divagar sobre um assunto que, não poucas vezes, assola a todos nós. Todo o tempo procuramos, procuramos e, às vezes pensamos Ter encontrado, mas no final das contas parece que o erro é inevitável. Falo isso por experiência própria. E, em alguns casos, parece que aquela (e) que procurávamos estava ali, bem ao nosso lado e, devida a esta eterna procura, não notamos.
Conhecer pessoas é uma eterna aventura, e das mais difíceis. Por vezes convivemos com uma pessoa durante anos e, depois de um longo tempo, acabamos por descobrir que não é bem aquilo que pensávamos ser. Pior ainda é que nem sempre temos a coragem suficiente para nos desfazermos deste compromisso, às vezes por uma simples questão social, ou seja, para mostrarmos, ou não, aos outros que estávamos equivocados. Mas tenhamos a certeza de que este tipo de chance só passa por nossas vidas poucas vezes, não devemos desperdiçá-las e nem deixar de fazermos aquilo que sentirmos que seja o mais correto, mesmo que nos pareça não ser, sempre guiados por conceitos retrógrados que regem esta nossa sociedade. Por vezes suportamos por anos uma situação completamente desfavorável e incômoda por acharmos preocupante o que os outros pensarão a nosso respeito. Que pena que assim pensemos!!!
Este tipo de situação nos leva a pensar, ou melhor, repensar nossos valores, nossos conceitos e, principalmente, nossas metas de vida. Porque será que temos a mania de complicar nossas vidas por uma simples questão de imagem social ou conceitos preestabelecida que, com certeza, nos levam a nos tornarmos infelizes, sendo que nossa meta principal é justamente o contrário???? Porque será que, por muitas vezes, nos obrigamos a suportar situações onde, certamente, sofreremos pelo simples fato de nos escondermos atrás desta falsa moral? Como sempre digo, tenho certeza que nascemos para ser felizes e para tal devemos nos colocar no topo da lista, não no sentido do egoísmo, mas sim do auto amor, de querermos bem a nós mesmos. Como diz o texto que usei como abertura, devemos cuidar de nosso “jardim”, ou seja, cuidarmos de nós mesmos de nossas atitudes e de nosso comportamento, para que possamos atrair a “borboleta” certa em nossas vidas. Continuamente somos enganados por nossos “sentimentos” e nos tornamos, por vezes, reféns de uma situação que, com o passar dos anos, pode se tornar um verdadeiro martírio.
Como quase tudo em nossas vidas, a solução é tão simples que nos passa despercebida; a solução é tão clara que, devido aos nossos “olhos fechados”, acabamos por deixá-la de lado, continuando a sofrer, continuando a sufocar a oportunidade de sermos felizes, continuando a sermos guiados pelas regras que nos são impostas.
A vida é uma eterna procura, uma eterna busca; mas ela é tão rápida que não temos o direito de desperdiçar as oportunidades que por ela nos são oferecidas, a cada segundo. A VIDA É AGORA!!! Façamos a coisa certa, pois, como a conhecemos, ela é apenas uma.
Ouça sua música predileta, converse, cante, e, principalmente, ame. Ame com toda a intensidade, mesmo que para VIVER este amor seja necessário desfazer um erro. O importante é que este desfazer de erros pode se tornar o maior acerto desta sua vida. COMO SEMPRE EU ESTOU TENTANDO E “VOCÊ” ESTÁ FAZENDO A SUA PARTE????????....
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