Se não é uma coisa é outra. Esperamos comprar um carro novo pra que possamos fazer aquele tão sonhado passeio. Esperamos que algum amigo(a) nos chame pra sair e pra somente aí termos a coragem de ir àquele barzinho, que nunca fomos por achar que estaríamos sozinhos. E o tempo vai passando e acabamos deixando a vida prá depois.
Esperamos que nossas vidas mudem pra que comecemos a fazer o que sempre sonhamos fazer, esperamos ganhar um pouco mais, esperamos ter mais coisas, esperamos conhecer novas pessoas, esperamos, esperamos e esperamos...mas um dia a gente cai na real e vê que ser feliz não depende de outras coisas, nem de outras pessoas, nem tão pouco do que as outyras pessoas pensem a nosso respeito; ser feliz depende só de nós mesmos, depende de nossa espirituosidade, depende de começarmos a ver a vida de forma mais colorida, depende, principalmente, de não deixarmos a vida prá depois. Sem querer ser muito lúgubre, depois pode ser tarde demais.
Não sei se alguma vez já conversaram com alguma pessoa de idade avançada, fazendo-a abrir seu coração, colocando prá fora todos os seus "arrependimentos" por tudo o que deixaram de fazer, por ter esperado demais uma "melhora de vida", por terem depositado no "ter" mais e mais toda a credibilidade de realizações de suas existências e, agora, depois de passados todos os seus anos de vida resolveram abrir seus olhos e exergarem de verdade que a realidade é outra, que a verdadeira felicidade não está e nunca esteve no ter, mas sim no ser; começaram a enxergar que a felicidade lhes bateu a porta por inúmeras vezes, mas o medo, a insegurança, a "esperança" de que o melhor ainda estaria por vir, pois precisavam de mais "coisas" e não tinha tempo a perder com esta "pequena" felicidade que lhes passava diante dos olhos, acabando por deixar suas vidas (o seu viver) para depois...e hoje, quando vivem o depois, vislumbraram que este "depois" já era tarde demais.
Gente, a vida, esta como a conhecemos, passa rápido demais; quando nos damos conta o tempo já passou, se foi por entre nossos dedos e não vai voltar mais, por isso devemos, temos a obrigação de tentarmos, a todo custo sermos felizes a cada momento dessa nossa vida, temos a obrigação de enxergar nas mínimas coisas o quanto viver pode ser bom, ou mais que bom...pode ser maravilhoso.
Bom, é isso aí. Não, não quero ser e nem mesmo jamais tive a pretensão de ser o dono da verdade de ninguém, mas tenho a mais plena convicção de que sou o dono da minha verdade...dono da verdade da minha vida...
Nenhum comentário:
Postar um comentário